aproveitando a segunda chance

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domingo, setembro 10, 2006


Fora do Rio!


Apesar de amar minha cidade, uma coisa que era imprescindível à minha vida era o fato de viajar sempre que possível. Era uma coisa que fazia parte da minha vida de tal forma que, se faltasse, acho que me seria receitado "sob prescrição médica"... é um fator meio que necessário para o Antonio continuar tendo alegria de viver, tanto que, como já escrevi antes, depois de uma fase grande de "abstinência de viagens", acabei tendo inúmeros sonhos de que eu estava em outra cidade. Talvez isso que as pessoas gostam no Antonio só existe por causa dessas viagens que, de certa forma, me alimentam de algo, seja de conhecimento, seja dessa vontade de continuar vivendo.

Escrevi tudo isso acima pra contar que finalmente, depois de quase 1 ano e meio, eu dei as caras fora da Cidade Maravilhosa! E não houve melhor destino que Niterói, uma cidade bonita, onde tenho bons amigos e que fatalmente me lembrava dos bons tempos trabalhando com guia turístico, onde eu chegava a ir até 3 vezes por semana, levando os turistas pra apreciarem não somente o Museu de Arte Contemporânea(conhecido como MAC) e a vista do Rio,mas também um lugar bonito e calmo, não tão distante assim da movimentação metropolitana da antiga capital federal.

Tomei essa decisão com meu amigo Chris, que veio mais uma vez ao Rio e, vendo que minha condição e ânimo pra sair estão favoráveis, resolveu retribuir o mesmo passeio que eu tinha lhe oferecido há alguns anos, na primeira vez que ele veio ao Rio.
Tomamos um táxi direto pra o MAC e logo na ponte eu voltava a sentir aquela sensação agradável de estar me distanciando, mesmo que somente por algum momento, da minha cidade natal. Aquela promessa de sentir novos ares, a sensação de volta num passado não tão distante, mas muito diferente desse atual, me proporcionava umas revitalização no espírito, como se minha alma estivesse tomando um banho fresco e em decorrência disso eu saísse totalmente energizado, com pique de sobra pra encarar qualquer obstáculo no meu caminho. Uma pessoa indo em direção ao "de volta ao normal", porém muito mais forte e preparado do que era antes.

Já no MAC, uma volta ao passado. Aquela movimentação de pessoas apreciando as curvas do museu, pessoas tirando fotos de tudo que é angulo e a vista que de cada ponto tem algo de único. MARAVILHOSO! Eu era o único de cadeira de rodas por lá, mas me sentia também o único a olhar praquilo tudo com um olhar especial, de quem por muito pouco não voltaria a apreciar mais aquilo, mas estava lá pra comprovar que com muita persistência tudo era possível.

Na área externa do museu havia uma obra de arte interativa, onde você podia adicionar tipos variados de fios à uma trama que parecia uma teia colorida. Eu e Chris então fizemos nossa contribuição À confecção da tal obra de arte, enquanto esperávamos Luli (nossa amiga local),com seu namorado e Bruna. Os três então nos levaram para uma chopperia na praia de São Francisco e ficamos por lá apreciando os ares de Niterói, a vista e a companhia. De lá rumamos pruma loja de sorvete a quilo (coisa que também há muito não fazia) e de lá então Luli resolveu fazer o caminho inverso: acompanhar-nos na volta pro Rio pra então continuarmos aproveitando a noite mais perto de nossas casas. Já era quase 23hs quando pegamos a ponte Rio-Niterói de volta (que então deveria se chamar ponte "Niterói-Rio") e rumamos pro The Irish Pub, o único pub que eu me lembrava não ser apertado e não ter proibitivos lances de escada.Antes ainda dei uma parada em casa pra trocar a camiseta por algo mais de acordo com a temperatura que estava fazendo, e então acabei indo justamente com a camisa da cerveja Guiness, e chegando lá não deu outra: meu pedido foi um pint de Guiness!

(Nota:Pra quem não conhece, um pint é uma medida de volume equivalente a 568ml que é justo o tamanho do copo tradicional de cerveja. Guiness é a marca da cerveja mais tradicional da Irlanda(de onde surgiu a idéia do Guiness Book o livro dos recordes).Uma cerveja escura, feita de grãos torrados, muito encorpada e amarga como o café, porém bastante refrescante e revigorante. Não tomava essa cerveja há muito tempo, e por isso esse foi outro grande momento desse dia.
Passada a sessão pub, agora era a vez de voltar pra casa. Já era 1 da madruga e acabou sobrando pra o sr.Chris e sua clavícula em desvantagem a tarefa de me "içar" pelos 8 degraus da minha portaria pra eu chegar inteiro em casa.

Passeio fora do Rio e ainda curtindo uma vida noturna com os amigos...mais um grande e memorável dia (e noite)!

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Postado por Antonio Bordallo às 3:37 PM

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